DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR
23 de abril às 14h na Biblioteca Nacional e Universitária de Zagreb
Na celebração do Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor em Zagreb, O CLP/Camões aceitou o convite da Biblioteca Nacional Universitária para participar com algumas leituras em português. Alguns alunos do curso de língua e literatura portuguesas da Faculdade de Letras de Zagreb e dos curso de português das escolas secundárias de Zagreb leram poemas selecionados da lírica camoniana.
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Nasceu a 1524 ou 1525, segundo documentos publicados por Faria e Sousa, em Lisboa ou em Coimbra (a data e o local do seu nascimento não são certos). Segundo registo da lista de embarque para o Oriente do ano de 1550, declara-se que Luís de Camões se inscrevera e, nesse registo, é-lhe atribuída a idade de 25 anos. O Padre Manuel Correia que o conheceu pessoalmente, dá-o nascido em 1517. Filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá Macedo, família nobre estabelecida em Portugal na época de D. Fernando, foi educado sob o império do Humanismo, estudou em Coimbra de 1531 a 1541, onde D. Bento de Camões seu tio, era chanceler.
Apesar de ter sido um grande poeta, foi também um grande patriota e um grande soldado. Defendeu Portugal tanto nas guerras em África como na Ásia. Em 1547, partiu para Ceuta depois de ter estado na corte de 1542 a 1545. Em Ceuta perdeu um olho quando lutava a favor de D. João III. Três anos mais tarde voltou a Portugal e teve vários duelos, num dos quais feriu Gonçalo Borges, moço de arreios de D. João III, o que lhe custou um ano de prisão no Tronco. Diz-se que foi nesse ano de prisão que Camões compôs o primeiro canto da sua obra “Os Lusíadas”. Obteve a liberdade como promessa de embarcar para a Índia como simples homem de guerra e embarcou para Goa em 1553, onde conviveu com o vice-rei D. Francisco de Sousa Coutinho e com o Dr. Garcia de Orta e manteve também relações amistosas com Diogo do Couto, o continuador das Décadas.
Foi aí que escreveu o “Auto de Filodeno”, o qual representou para o governador Francisco Barreto. Ainda na Índia compôs uma ode a D. Constantino de Bragança, em que o defendia de acusações supostamente falsas que lhe eram feitas. Da Índia passou a Macau, onde os portugueses tinham fundado uma colónia mesmo em frente ao mar. Aqui conheceu Jau António, companheiro que esteve sempre com ele até à morte e lhe fez companhia enquanto cantava em seis cantos os feitos dos portugueses numa gruta em frente ao mar. Foi chamado a Goa mas, no caminho para a Índia o barco onde navegava naufragou junto à foz do rio Mekong, e diz-se que ele tenha ido até à costa a nado só com um dos braços, visto no outro levar consigo a sua tão próspera obra. Regressou a Lisboa em 1569 e, em 1572, publicou “Os Lusíadas”. Foi-lhe concedida por D. Sebastião uma tença anual de 15 mil reis que só recebeu durante três anos, pois faleceu no dia 10 de Junho de 1580 em Lisboa, na miséria, vivendo de esmolas que se dizia terem sido angariadas pelo seu fiel criado Jau. O seu enterro teve de ser feito a expensas de uma instituição de beneficência, a Companhia dos Cortesãos.
Após a sua morte, foi D. Gonçalo Coutinho que mandou esculpir na sua pedra o seguinte letreiro: “Aqui Jaz Luís de Camões Príncipe dos Poetas de seu Tempo. Viveu Pobre e Miseravelmente e Assim Morreu. - Esta campa lhe mandou pôr D. Gonçalo Coutinho, na qual se não enterrará pessoa alguma.”
A comemoração do dia da sua morte, é atualmente relembrado como o “Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”, sendo feriado nacional.
in http://oslusiadas.no.sapo.pt/biografia.html
Apesar de ter sido um grande poeta, foi também um grande patriota e um grande soldado. Defendeu Portugal tanto nas guerras em África como na Ásia. Em 1547, partiu para Ceuta depois de ter estado na corte de 1542 a 1545. Em Ceuta perdeu um olho quando lutava a favor de D. João III. Três anos mais tarde voltou a Portugal e teve vários duelos, num dos quais feriu Gonçalo Borges, moço de arreios de D. João III, o que lhe custou um ano de prisão no Tronco. Diz-se que foi nesse ano de prisão que Camões compôs o primeiro canto da sua obra “Os Lusíadas”. Obteve a liberdade como promessa de embarcar para a Índia como simples homem de guerra e embarcou para Goa em 1553, onde conviveu com o vice-rei D. Francisco de Sousa Coutinho e com o Dr. Garcia de Orta e manteve também relações amistosas com Diogo do Couto, o continuador das Décadas.
Foi aí que escreveu o “Auto de Filodeno”, o qual representou para o governador Francisco Barreto. Ainda na Índia compôs uma ode a D. Constantino de Bragança, em que o defendia de acusações supostamente falsas que lhe eram feitas. Da Índia passou a Macau, onde os portugueses tinham fundado uma colónia mesmo em frente ao mar. Aqui conheceu Jau António, companheiro que esteve sempre com ele até à morte e lhe fez companhia enquanto cantava em seis cantos os feitos dos portugueses numa gruta em frente ao mar. Foi chamado a Goa mas, no caminho para a Índia o barco onde navegava naufragou junto à foz do rio Mekong, e diz-se que ele tenha ido até à costa a nado só com um dos braços, visto no outro levar consigo a sua tão próspera obra. Regressou a Lisboa em 1569 e, em 1572, publicou “Os Lusíadas”. Foi-lhe concedida por D. Sebastião uma tença anual de 15 mil reis que só recebeu durante três anos, pois faleceu no dia 10 de Junho de 1580 em Lisboa, na miséria, vivendo de esmolas que se dizia terem sido angariadas pelo seu fiel criado Jau. O seu enterro teve de ser feito a expensas de uma instituição de beneficência, a Companhia dos Cortesãos.
Após a sua morte, foi D. Gonçalo Coutinho que mandou esculpir na sua pedra o seguinte letreiro: “Aqui Jaz Luís de Camões Príncipe dos Poetas de seu Tempo. Viveu Pobre e Miseravelmente e Assim Morreu. - Esta campa lhe mandou pôr D. Gonçalo Coutinho, na qual se não enterrará pessoa alguma.”
A comemoração do dia da sua morte, é atualmente relembrado como o “Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”, sendo feriado nacional.
in http://oslusiadas.no.sapo.pt/biografia.html